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terça-feira, 30 de abril de 2013

RELIGIÃO ENGANOSA










COISA DE VAGABUNDOS TRAPACEADORES 
Lí uma reportagem e fiquei maravilhado com as decisões do governo angolano, de proibir o funcionamento de algumas igrejas evangélicas brasileiras em seu solo.
É isso o que  dá, fazer da Bíblia e de Jesus Cristo um comércio lucrativo  fabricante de milionários através de maracutaias “evangélicas”.
Eu gostaria muito que as leis constituídas dos países incluíssem essa questão colocada pelas autoridades angolanas,  (com muito acerto), pois, o que há de “estelionato evangélico”, principalmente no Brasil é coisa de fazer horror e não há nada nas leis que contempla esse problema.
Em Angola, devido aos abusos de Igrejas “Evangélicas”, pregadoras da Teologia da Libertação e da Prosperidade, e digamos a verdade, libertação e prosperidade somente para os líderes maiores, o governo de lá decidiu banir do país algumas dessas igrejas brasileiras.
Segundo o que diz o governo angolano, ele decidiu fechar essas igrejas, porque elas praticam “propaganda enganosa”, aproveitando-se das fragilidades do povo simples, além de operarem sem aprovação das Leis do país.
Em Angola aproximadamente 15% dos habitantes são adeptos das denominações evangélicas, e este  universo de evangélicos está em crescimento no país.
Algumas dessas igrejas não respeitam sequer a quantidade permitida de pessoas em determinados locais de culto, o que ocasionou as mortes de 16 pessoas pisoteadas em um culto da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola.
A igreja proclamava “O Dia do Fim” para os fiéis: Fim da miséria, da doença, do desemprego, da feitiçaria, da inveja, dos problemas familiares, das separações, das dívidas e muitos outros problemas.
Para as 16 pessoas que morreram, foi realmente o fim de tudo isso acima, mas “esqueceram-se” de avisá-las.
O governo angolano investiga  igrejas como a Universal, Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada, Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém, e até fechou muitas delas.
Segundo o Instituto Nacional Para Assuntos Religiosos, a divisão do “Bolo Religioso” em Angola é assim:
A Igreja Universal do Reino de Deus tem 230 Templos e aproximadamente quinhentos mil seguidores.
Igreja Mundial do Poder de Deus tem 30 Templos e aproximadamente setenta mil seguidores.
55%  dos habitantes de Angola são da Igreja Católica.
25%  dos habitantes são de Denominações Evangélicas Autóctones.
10% são uma composição de Batistas, Presbiterianos, Metodistas, Adventistas, Assembléia de Deus, etc.
5% são dessas igrejas evangélicas brasileiras que estão preocupando as autoridades angolanas.
Aproximadamente 2% da população é constituída de Muçulmanos.
Destas igrejas perturbadoras a Igreja Universal do Reino de Deus é a única reconhecida pelas leis  angolanas.
O mais provável é que muitas igrejas que foram fechadas em Angola, não recebam o reconhecimento do Estado e nem a autorização para voltarem a funcionar.
A decisão do governo angolano é exemplo para todos os países do mundo, inclusive para o Brasil, pois, as igrejas que são fruto de dissidências estão sob os olhares das autoridades constituídas de lá, que concluíram que, elas não são nada  mais do que puro “negócio lucrativo!”
Falcão disse que, essas igrejas, geralmente brasileiras, “ficam a enganar os incautos, é um negócio, é um supermercado vendedor de milagres, não oferecem nenhuma segurança para os freqüentadores das reuniões, etc. Por isso ficarão impossibilitadas de serem reabertas.
Diferentemente de lá, aqui no Brasil, temos garantido pela própria Constituição Brasileira, a Liberdade Religiosa, mas liberdade precisa, também, reconhecer os seus limites e isso a Constituição não delimita, e por isso a cada esquina dos bairros existe um “Comércio da Fé”, fruto de dissidência de “crentes topetudos”.
Jesus Cristo ensinou em Seu principal sermão, que foi o Sermão do Monte: “Assim sendo, se trouxeres a tua oferta ao altar e te lembrares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali mesmo diante do altar a tua oferta, e primeiro vai reconciliar-te com o teu irmão, e depois volta e apresenta a tua oferta!” Mat. 5:23-24
Os “crentes” topetudos são aqueles para os quais as únicas opções do certo estão com eles, que não concordam com mais ninguém. Eles estão dentro de todas as igrejas, de todas as denominações. São causadores de desentendimentos dentro das igrejas, não respeitam o pastor que Deus colocou a frente do trabalho e não respeitam, também, os demais irmãos.
Esses “crentes” topetudos quando tudo não está conforme eles querem, simplesmente eles se retiram da igreja, e pior do que isso, vão bem ali próximo e começam um trabalho novo, fruto de discórdia e do pecado do orgulho e egoísmo, ou seja, uma igreja plantada, tendo como alicerce vários tipos de pecados condenados pela Palavra de Deus.
Aqui no Brasil, atualmente, as maiores denominações “evangélicas” são frutos de discórdias, de amarguras, de corrupções não resolvidas, e de brigas daqueles que deveriam ser exemplo para o rebanho.
Porém, um dos piores motivos para esses cismas (dissidências) é o desejo de ser maior do que os outros, de ser superior, de enriquecer-se às custas da ingenuidade e pobreza de espírito do próximo.
No bairro em que estamos plantando uma Igreja Baptista, aconteceu um fato irônico em uma dessas igrejas:
“A mulher passou a freqüentar a igreja e logo o seu pastor pediu que vendesse o único bem de valor da família,que era  a casa, para dar de oferta para a igreja.
- Ela disse: ó pastor, a casa não é só minha. É também do meu esposo e ele não é crente!
- O pastor disse-lhe: fala com ele que a igreja precisa do dinheiro de sua casa.
- A mulher chegou em casa e falou com o esposo sobre o pedido do pastor.
- O esposo lhe disse: “Isso é coisa de vagabundos e trapaceadores!” Não vou vender a casa onde abrigo os meus filhos, para dar o dinheiro para ninguém.
- A mulher chegou na igreja e o pastor foi logo cobrando uma resposta da membro neófita.
- Ela disse: Meu marido não vai vender a casa para dar o dinheiro para a igreja.
- Então, o pastor, surpreendentemente lhe disse: Você está vivendo com o marido errado. Meta o pé nos fundos dele, separe-se dele e siga a Cristo “corretamente”.
-Ela chegou em casa e falou ao marido o que ouviu do pastor.
- O marido pegou um revólver 38 e foi até o pastor e simplesmente lhe disse: “Todas as balas desse revólver são para você! Vou lhe dar 24 horas para você desaparecer daqui. Depois disso voltarei, e se você ainda estiver aqui eu o matarei!”
- O pastor? Fugiu de noite! No outro dia de manhã a igreja dele já tinha outro “embosteiro” para continuar as maracutaias  de sua denominação.
Tem qualquer coisa de bíblico nas atitudes desse pastor? Claro que não, mas  o que aconteceu aqui em meu bairro são  atitudes comuns em sua denominação.
Porque as leis brasileiras permitem essa aberração? Isso não é uso da liberdade religiosa. É corromper a liberdade que temos em nosso país.
Essa gente com o nome de "evangélica", praticando esses absurdos protegidos pelas leis brasileiras, tem mesmo é que passar um pouco de Óleo de Peroba no rosto. Pois, estão despregando a Palavra de Deus e escandalizando multidões. Esse não é o papel da Igreja.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira


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